24/01/2017 - Os olhos do amor
Eu preciso de dieta, de drenagem linfática, de plástica... calma! O espelho não revela muito sobre você. O corpo físico é só um dos três reinos de nossa natureza. Além da matéria (que é o corpo), temos a alma e o espírito.
Por isso, por aí muitos dizem que o amor é cego. Na verdade, o amor permite que enxerguemos com outros olhos. Podemos até achar essa ou aquela pessoa linda plasticamente falando, e até mesmo nos sentirmos, num primeiro momento, atraídos por ela, mas isso não tem nada a ver com amor. O amor está além da física, da beleza estética, da beleza que o espelho nos permite enxergar.
A paixão atinge o nível da alma, onde se dá os duelos entre razão e emoção, mente e coração, e o amor, do espírito, que é onde está o nosso transcendente. Portanto, a real beleza está na energia que carregamos conosco. E espelho algum, por maior e melhor que seja, revela nosso corpo energético.
É preciso deixar para trás esse patamar das aparências para atingir o das energias sutis, que traduzem realmente o que somos. O exercício que devemos fazer hoje e todos os dias é o de enxergar a nós mesmos com os olhos do amor. Pois só o amor é capaz de se desprender dos modismos, padrões, preconceitos e alcançar a aura, que nos reflete verdadeiramente.
E como eu consigo me olhar com esses olhos de amor? O primeiro passo é dar uma chance ao amor próprio. Mais do que dieta, de drenagem linfática, de plástica, o mundo carece de amor próprio.
Comentários
Nenhum comentário.
Escreva um comentário
Participe de um diálogo comigo e com outros leitores. Não faça comentários que não tenham relação com este texto ou que contenha conteúdo calunioso, difamatório, injurioso, racista, de incitação à violência ou a qualquer ilegalidade. Eu me resguardo no direito de remover comentários que não respeitem isto.
Agradeço sua participação e colaboração.