Daniel Campos

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12/12/2015 - No samba de Clementina e Jovelina

Chega, pode chegar, no samba da Clementina, tem pandeiro e cuíca se enroscando a cada esquina. Chega, vem vadiar, num samba bom, capricha no paletó, reforça o batom, pois vai longe tão longe esse som que atravessa a noite, a terra e o mar chegando a London. Chega, pode chegar, no samba da Jovelina, tem romance e nuance de amor por todos os lados, passista se declarando pra rainha de bateria, porta-bandeira tirando a fantasia pra ciúme do mestre-sala, tem samba no pé e traje de gala. Chega, pode chegar, no samba da Clementina a harmonia nunca chega a atravessar. Chega, pode chegar, no samba da Jovelina, pode rir e chorar, só não pode silenciar. Chega, chega no samba da Clementina. Chega, chega no samba da Jovelina. Uma é de Jesus, a outra Pérola Negra, chega, se achega, no samba onde senhora vira menina e o coração repica no amor que multiplica.


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