Daniel Campos

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23/12/2015 - No antigamente

Cachorro ei lobo eram um só. A cobra sapateava de fazer dó. A estrela boiava e brilhava no , mar. As árvores caminhavam. As paredes tinham ouvidos. As flores faziam sentido. E o tempo de amar era toda hora, agora e sempre, nascente e poente. Criança brincava com dormideira, dorme-dorme, dente de leão. E era do galho de mamona que nasciam bolas e mais bolhas de sabão. Toda música vinha de um refrão e o Natal dividia o ano com os festejos de João.


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