24/02/2011 - Mãe, onde está?
Será que me ouve e escuta o que digo em silêncio? Será que me vela como as velas velam teu altar? Será que me toma como filho ou esqueceu meu nome? Mãe onde está que não a vejo? Por onde caminha? Aninha a minha fé em seu colo, por favor, por amor.
Como eu faço para lhe encontrar? Já não sei mais onde lhe procurar. Já perguntei pros padres, pros anjos, pros santos da paróquia e até agora ninguém me soube dizer como faço para achar o seu passo, ver o seu rosto em meio a tanto desgosto.
O trem da minha vida corre fora dos trilhos e mais uma vez é hora de pedir auxílio, Auxiliadora. Aflora em minha estrada a tua flora de cuidados e pelos meus prados faça ouvir da terra aos céus sua voz ensurdecedora, ò mãe dos olhos de mel.
Dentre tantos buques de espinhos, onde estão as tuas flores? Mãe de amores, não me deixe aqui, sozinho. Pelo pão, pelo vinho, deixa-me à luz da tua luz, afasta a escuridão que me devora. Mãe, ainda chora por mim? Mãe, não vá embora de mim!
Filho e mãe, mãe e filho, pelo amor de deus, que seja assim até o fim dos dias meus.
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