07/08/2016 - Longe e perto
Faltam notícias. Sobram malícias. O pombo-correio ainda não voltou. Seu seio já deflorou. Eu ainda não sei nada sobre seus últimos dias. Eu ainda não te contei as minhas fantasias. Por onde tem andado? Espero por beijos molhados. Me perdi dos seus olhos. Sinto nossos corpos com seus óleos. Não entrou pela minha porta. A saudade me corta. Não sei o que usa. E fico te querendo me lambuza, me ruja, me coruja. Vigio uma ligação, uma mensagem, um pensamento. E tateando esperanças vou pelo seu corpo adentro. Longe de você eu medro e tremo. Perto de você eu quebro e gemo.
Comentários
Nenhum comentário.
Escreva um comentário
Participe de um diálogo comigo e com outros leitores. Não faça comentários que não tenham relação com este texto ou que contenha conteúdo calunioso, difamatório, injurioso, racista, de incitação à violência ou a qualquer ilegalidade. Eu me resguardo no direito de remover comentários que não respeitem isto.
Agradeço sua participação e colaboração.