Daniel Campos

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25/08/2008 - Lagarta e borboleta

Só nós dois e um poema, caindo pela tarde morena de um tempo sem fim. E o infinito tão bonito num jardim de rosas nem tão rosas assim vai chamando nossos passos, entrelaçando nossos laços. E eu me procuro e não me acho no escuro e então, no auge da paixão, me suicido em seus braços, decidido a prolongar o compasso da nossa canção para além da morte, para além da própria sorte, para além do mais forte sentimento. Ah! Lá vem o vento! Ah! Lá vem o vento! Ah! Lá vem o vento... E eu aqui entregue ao seu movimento!

Deixa a miragem para lá! Deixa a paisagem para lá! Deixa a bagagem para lá... Vamos aproveitar a aragem porque o orixá do nosso destino já disse que você é a menina do meu menino. Então não adianta correr! A paixão é o nosso bem-viver para sempre e agora é para valer. Ah! Não chora a saudade que ela não vai acontecer. Eu estou aqui e a eternidade é logo ali. Vamos sorrir a nossa memória que é a saga de um menino-sonhador que busca a glória do amor na trajetória da menina-flor. E nessas idas e vindas, nossa história nunca se finda.

Para onde quer que eu vá, vou lhe levar. Para onde quer que eu for, vou lhe propor. Para onde quer que eu parta, serei tua lagarta e você minha borboleta. Vamos de planeta em planeta, de casulo em casulo. Pode estar certa, você me flerta e eu lhe adulo. Ah! Vamos nos descobrindo, nos unindo e nos sentindo a cada novo céu, a cada velho chão. Eu me arrasto aos seus pés. E você abre suas asas de revés. E a nossa eternidade é tudo e tão somente, uma semente de ilusão pronta a germinar num de repente, coração.


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