30/05/2013 - Lá depois daquelas nuvens
Lá depois daquelas nuvens, deve ter uma casinha pra gente morar. Uma casinha de janelas para um pé de manacá, cujo perfume impregne em nossa alma. Que o quintal seja um convite ao sabor, com pés de fruta espalhados ao alcance de nossos olhos e mãos. Quero pássaros assoviando na cumieira e violeiros caminhando pelas estradas de um coração que mina um verdadeiro ribeirão.
Lá depois daquelas nuvens, quero lhe levar para conhecer o “felizes para sempre”. Vamos ter comida no fogão à lenha e muita prosa para prosear. Cama com colcha de retalhos, travesseiro de algodão do campo e estrelas de lamparina iluminando nosso sono entre os vãos do telhado. Um lugar em que o vento dê bom dia, boa tarde e boa noite trazendo, em primeira mão, os recados da roça.
Comentários
Nenhum comentário.
Escreva um comentário
Participe de um diálogo comigo e com outros leitores. Não faça comentários que não tenham relação com este texto ou que contenha conteúdo calunioso, difamatório, injurioso, racista, de incitação à violência ou a qualquer ilegalidade. Eu me resguardo no direito de remover comentários que não respeitem isto.
Agradeço sua participação e colaboração.