28/04/2008 - Justiça para valer!
Não sou especialista no assunto, mas tenho praticamente a certeza de que a polícia perde muito tempo com investigação para provar o óbvio, deixando espaço para os bandidos fazerem a festa. É evidente que falta efetivo policial para dar conta de tantos crimes e que esse enxugar de gelo incessante não leva à nada. Interrogatórios, reconstituições, perícias, estudos... Ontem, só a reconstituição do crime que matou a menina jogada do sexto andar do prédio contou com mais de cem policiais. A matemática é clara. Se há excesso de segurança em determinado lugar, há escassez da mesma segurança em todos os outros.
Bons os tempos em que a guilhotina ou a forca economizam tempo e dinheiro público. Afinal, se gasta uma fortuna tentando provar o que está mais do que explícito. E quem paga o preço dessa embromação, que só privilegia os criminosos, somos nós. E eu, caríssimo presidente e demais autoridades que colhem fatias e mais fatias do bolo do nosso trabalho, não quero pagar por novelas policiais como essa. Além de revoltantes, são nojentas.
Que tragam de volta a guilhotina, a forca e os leões. Se não quiserem gastar dinheiro com esses implementos ou considerarem esses métodos primitivos ou arbitrários, tenho uma medida democrática, atual e econômica. Que atirem os culpados ao público. O sentimento da população fará justiça. E justiça para valer! O que não pode é a polícia deslocar homens que têm a missão de zelar pela segurança de cidadãos trabalhadores para o papel de guarda-costas da bandidagem, protegendo-a da sede de justiça da população, tampouco, depois de tanto tempo perdido, condenarem os culpados a uma pena de regime fechado de poucos anos e com direito a isso e aquilo.
Há ainda outra opção a ser adotada. Já que tudo está sob os holofotes, inclusive os suspeitos que dão entrevista a uma das principais audiências do horário nobre da televisão, ouso pedir olho por olho, dente por dente. Não é fantástico? Pois bem, que quando a polícia terminar as investigações, que os culpados sejam jogados da mesma janela do sexto andar. Se ao chegarem ao chão os marginais estiverem vivos, que sejam jogados novamente até alcancerem as profundezas dos infernos.
Este tipo de medida diminuiria vertiginosamente os índices de violência, reeducaria a sociedade, diminuiria as despesas com investigações e presídios, colocaria mais policiais a serviço da nossa segurança e ainda deixaria mais dinheiro para a saúde, para a educação, para o social. E vou ainda mais longe: os defensores dos criminosos deviam ter um fio parecido posto que ao tentar inocentarem culpados, enganam a sociedade e fazem apologia ao crime. Antes de me classificar como drástico ou extremista, caro leitor, pense se sou eu quem eu estou indo longe demais ou se é você que já acha essa situação crítica e vergonhosa normal demais.
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