Iroko i só! eeró! (trecho III)
"Eu sou de Iroko
Iroko não falha
Eu sou de Iroko
Iroko não falha
Conforme a velha cantava, o vento trazia o som de tambores. Plutão, Vladimir, e os dois vira-latas, seguem atrás em feitio de cortejo. Não havia latido nem miados. Só um vento forte que deitava capins, levantava folhas e trazia sons de tambores. Podia ser batidas vindas do sítio vizinho, mas mãe Zizinha, depositando o vaso aos pés da árvore, garantia que aquele som vinha de um terreiro do Rio de Janeiro, onde ela era ialorixá. Ela havia fechado o terreiro para viver só com Iroko, mas os tambores continuavam. E aquele vento era a manifestação do amor de Iroko por ela.
O tempo levantava escuro. Era hora de ir."
Observação do autor: Sentiu vontade de ler mais? Em breve, esse romance impregnado de misticismo e suspense estará ao seu alcance capítulo a capítulo. Aguarde.
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