Daniel Campos

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06/03/2011 - Foliões deste e de outros mundos

Reza uma lenda que no carnaval os espíritos mais mundanos ganham permissão para sair do inferno. Na prática, é isso mesmo o que ocorre. Nesses dias de festa uma multidão de espíritos inferiores ganha às ruas ao lado de foliões encarnados. E não é deus ou o diabo quem concede essa alforria, mas a própria humanidade. O intercâmbio vibratório, feito a partir dos pensamentos de quem cai na folia, permite essa invasão umbralina. Graças à afinidade os espíritos das trevas se unem aos sambistas de plantão dando um tom de tragédia ao carnaval.

Espíritos aproveitam da libertinagem da época para colocarem seus planos de ódio e vingança em prática. Ou você ainda acredita que essa quantidade de crimes e acidentes acontecem somente por conta do exagero na bebida? Aliás, é bom se perguntar qual a fonte dessa bebedeira. As câmeras de televisão não conseguem captar as densas e escuras nuvens criadas pela presença de umbralinos nas ruas e salões. Casais brigam e se separam; crianças são geradas e logo mais abortadas, numa onda de loucura.

Muito da inspiração dos carnavalescos vem dos espíritos inferiores, que povoam suas mentes com imagens do umbral. Muitos ainda são levados até o mundo das trevas durante o sono por questões de afinidade energética. Não é à toa que a festa seja regada às imagens de nudez e monstros. Você já se parou para perguntar por que uma festa tem tantos trajes sombrios e máscaras dantescas? Não quero condenar o carnaval. Quero apenas comprovar que durante esses dias de festa em que a humanidade deixa extravasar seus sentimentos e instintos mais represados a Terra vira uma extensão do umbral.


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