Daniel Campos

Imprimir Enviar para amigo
10/04/2015 - Eis-me

Porque urjo eu fujo do subterfúgio inerente ao seu olhar depois das seis. Será que um dia, qualquer dia, mais dia menos dia, o meu sonho por entre os seus seios ainda tem vez? Eu já lhe contei que venho de outro planeta, que já fui árvore na paisagem e minha linhagem é de reis... Eu já duvidei do que sinto e, sinto muito, não minto, do seu eu mais bonito, situado entre o seu eco aflito e a sua alma de absinto, continuo o mesmo freguês. Então, ilusão na mesa, coração que troveja, demônio de igreja, para além da boca que beija: ainda me quereis?


Comentários

Nenhum comentário.


Escreva um comentário

Participe de um diálogo comigo e com outros leitores. Não faça comentários que não tenham relação com este texto ou que contenha conteúdo calunioso, difamatório, injurioso, racista, de incitação à violência ou a qualquer ilegalidade. Eu me resguardo no direito de remover comentários que não respeitem isto.
Agradeço sua participação e colaboração.

voltar