Daniel Campos

Imprimir Enviar para amigo
07/04/2014 - Do quanto

Eu nunca me esqueci dos teus olhos em meus olhos e do quanto pedi e peço isso tudo pela vida afora. Eu nunca me esqueci da tua boca em minha boca e do quanto quis e quero beijos eternos pelo tempo de agora. Eu nunca me esqueci do teu corpo em meu corpo e do quanto gritei e grito mais, mais, mais sem ser da boca pra fora. Eu nunca me esqueci das tuas palavras de amor nas minhas e do quanto implorei e imploro: não me ignora. Eu nunca me esqueci dos teus encontros nos meus reencontros e do quanto me feri e firo no teu ir embora. Eu nunca me esqueci da tua vontade na minha vontade e do quanto fiz e faço em prol do me namora. Eu nunca me esqueci dos teus braços nos meus braços e do quanto o teu eu no meu ainda mora. Eu nunca me esqueci do teu caminho em meus caminhos e do quanto nos quisemos e queremos para além da hora. Eu nunca me esqueci do teu rosto em meu gosto e do quanto sorri e sorrio na lembrança do teu rosto que cora. Eu nunca me esqueci das tuas promessas nas minhas e do quanto o esquecimento delas me apavorou e apavora. Eu nunca me esqueci da tua entrega na minha entrega e do quanto o que negou e nega me devora. Eu nunca me esqueci da tua magia na minha fantasia e do quanto solucei e soluço na ausência que me aflora. Eu nunca me esqueci do teu signo no meu significado e do quanto de amor minha saudade da tua saudade chorou e chora.


Comentários

Nenhum comentário.


Escreva um comentário

Participe de um diálogo comigo e com outros leitores. Não faça comentários que não tenham relação com este texto ou que contenha conteúdo calunioso, difamatório, injurioso, racista, de incitação à violência ou a qualquer ilegalidade. Eu me resguardo no direito de remover comentários que não respeitem isto.
Agradeço sua participação e colaboração.

voltar