23/05/2014 - Declarante
O amor que tenho não me diz de onde venho nem para onde vou. Sou barco flutuante. Amante do tempo incerto. Sou floresta sou deserto. Não sei do segundo seguinte; só de quem quero por perto por todas as minhas vidas.
Não me fale em despedida, pois não acredito no deus do adeus. Tudo é contínuo e inseparável se queremos assim e assim queremos, ao menos, quero eu ao querer você. E nessa querência ardo em feitio de fogueira.
Digam o que quiserem sobre mim, mas não duvidem do amor que corre pelos veios do meu corpo e da minha alma ora riacho ora corredeira. Não acho, tenho certeza do meu sentimento. Mesmo com todos os ventos e raios permaneço firme na sina de viver pleno e entregue ao que é e vem da mulher-menina.
Comentários
Bem especial. Daria mais belo fado. Beijos aqui de Portugal para ti.
Belo texto
Escreva um comentário
Participe de um diálogo comigo e com outros leitores. Não faça comentários que não tenham relação com este texto ou que contenha conteúdo calunioso, difamatório, injurioso, racista, de incitação à violência ou a qualquer ilegalidade. Eu me resguardo no direito de remover comentários que não respeitem isto.
Agradeço sua participação e colaboração.