Daniel Campos

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10/12/2015 - Debaixo do meu nariz

Com giz de cera eu escrevo seu nome por onde eu passo. Deixo flores em todos os portões na esperança de um deles ser seu. Mando pombos-correios com versos inspirados em você pelos sete céus. Deixo cartas em garrafas em cada trecho de mar que visito. Vou aos shows, aos espetáculos, aos lugares que gosta tentando encontrar quem desencontro. Saio de mim e percebo o quanto de você ocupa o meu ser.


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