28/12/2010 - Conselhos de fim de ano
Quando o ano que termina é algo para ser esquecido, riscado da biografia, banido da memória o melhor é não remoê-lo nos tradicionais balanços de final de ano. Por maior a tentação, o ideal é fechar os olhos a tudo o que passou e abrir os braços para os novos ventos que já começam a soprar. Nada, a não ser que aconteça um milagre, poderá mudar o desempenho de um ano malsucedido nos negócios, na família, no amor ou em todos os campos juntos. A chegada do Papai Noel ou os fogos do réveillon, por si só, não têm força para mudar nada. Absolutamente nada na forma como se deu o seu ano e como irá começar o seu próximo.
Portanto, ação. Os planos que não deram certo devem ser replanejados. As idéias que não vingaram, recicladas. Enterre os sonhos que morreram, que ficaram pelo caminho e conceba outros. Arrisque mais, ouse mais, ame mais, pense menos. Deixe o medo de lado. Troque de caminho. Não se prenda a metas. Vire do avesso se for preciso, mas tente alguma coisa diferente. Caso contrário, o próximo final de ano também poderá ser perdido. Um, dois, três anos perdidos ainda podem ser superados. Mas chegará a hora que o prejuízo não poderá ser revertido e a vida será dada como perdida.
Se não tem clima para cantar Noite Feliz ou para brindar com champanhe este ano, não desanime. Corra atrás de um ano bom, merecedor de suas aspirações. Construa. Vibre. Mobilize. Não poupe esforços. Semeie o seu melhor. Não se acomode. Não desperdice oportunidades. Acredite. Não gaste suas forças chorando ou reclamando do que passou. Vá de encontro ao novo ano de cabeça erguida e peito aberto. Pense que você está apenas adiando, em um ano, a sua comemoração. Evolua. Siga adiante. O tempo não pára. E é melhor faltar uma página do seu álbum de recordações do que perdê-lo por inteiro.
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