05/08/2015 - Colocando em ordem
Afina meu violão que eu toco à multidão dos sonhos seus. Olha para o céu da minha boca que minha língua roga ao tempo sem adeus. Coloca minhas letras em ordem e diz que minhas poesias podem ter livre acesso ao seu corpo. Enfileira nossos sapatos e fala que cada par será responsável por um ato de amor louco. Pendura no varal as minhas esperanças com os pregadores do seu desejo e nua de expectativas dança e não me livra dos seus festejos.
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