Daniel Campos

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24/03/2014 - Chamado

O ar em movimento traz os últimos eu te amos ditos por você em silêncio embutidos de saudade. Escuto, alimento-me e respondo por pensamento cada uma dessas mensagens enviadas telegraficamente pelo seu coração, pulso a pulso. Consigo ouvir sua vontade de querer estar onde ainda não pode. E me emociono. É como se a princesa estivesse no alto da masmorra enquanto o príncipe somente espera pelo seu chamado para poder agir. Só é preciso uma palavra para eu botar essa masmorra abaixo e carregar você por onde for preciso em nome da sua, da nossa felicidade. Mas enquanto esse chamado não se faz ouvido é preciso respeitar o tempo da dona do meu tempo. Assim que disser sim, ninguém impedirá o curso da história da qual você é merecedora de final feliz. Eu vou defender esse romance, capítulo a capítulo, linha por linha, sílaba por sílaba. Eu morro se preciso for, mas não lhe deixo. Eu largo tudo para trás, mas não lhe abandono. Sempre que precisar, basta olhar ao lado para me encontrar. Estou no vento que roça seu rosto. Estou no chão que você pisa. Estou entre os perfumes que rodeiam o seu inconsciente. Estou no sonho que lhe revela que há muito mais a ser sonhado. Enquanto as folhas do destino vão sendo preenchidas, observo-a do meu lugar, pronto, sempre pronto, para a hora que me chamar eu lhe libertar de tudo e de todos e lhe trazer de uma vez para sempre para o nosso mundo.


Comentários

25/03/2014, por Marco Aurélio Souto:

tocante


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