09/07/2011 - Cardápio aéreo
Andam dizendo por aí que os aeroportos brasileiros se transformaram em grandes rodoviárias em razão do número e da diversidade de freqüentadores. É uma pena que os responsáveis pela parte gourmet das companhias aéreas ainda não adotaram esse pensamento. Ao contrário de barrinhas de cereais, bolachinhas e sucos diet, as comissárias deveriam servir sanduíche de mortadela, torresminho, frango a passarinho e suco de groselha ou uma boa limonada.
Não há motivo para reclamações, pois as refeições seriam atrativas tanto para o bolso dos empresários quanto para o estômago dos clientes. É preciso mudar o conceito de alimentação aérea uma vez que não é só a elite saudável que viaja de avião. Como complemento, dever-se-ia servir fatias de melancia ou rodas de abacaxi. Tudo muito nutritivo. Já imaginou a sensação de paraíso ao comer uma fritada de sardinha sobre as nuvens. Coisa dos deuses.
Quer coisa mais sem graça do que estar a onze mil metros de altura mastigando um biscoito integral? Podiam então servir pizza, coxinha, cachorro-quente, pipoca, algodão doce... Para valorizar a cultura brasileira deveriam regionalizar o serviço de bordo. Acarajé nos vôos para Bahia, pão de queijo (Minas Gerais), tortas de maçã (Santa Catarina); pastéis (São Paulo); açaí (Pará)... Quer melhor maneira de adoçar ou temperar um vôo?
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