04/08/2014 - Caminhante do tempo só
Ando por aí sem saber aonde essa estrada vai me levar. Não sei mais o que esperar e nem sei se ainda quero esperar. Que tudo seja surpresa em meu caminho. Não quero idealizar futuro algum. Quero andar pelos meus próprios impulsos nem que seja de soluço em soluço. Quero ser levado pelas presas do destino. Quero ser amado como se fosse um menino. Quero não fazer plano algum. Quero sonhos imediatos que possam ser sonhados e realizados agora. Assim ninguém chora. Quero ter nome de árvore. Quero ter raízes nas nuvens. Quero dar sombra a quem medra. Quero dar de comer a quem ama. Quero ir além do lugar comum. Quero quebrar rotinas. Quero estar nas meninas dos olhos de quem me faz fechar os meus de desejo. E em algum lugar dessa caminhada, quero seus pés no meu colo, quero seus lábios no meu pescoço, quero seu corpo me enchendo de veneno dose a dose e que numa overdose de paixão a realidade que existe em todos nós morra de uma vez fazendo do meu ir algo mais ameno.
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