11/05/2016 - Amor garimpeiro
Posso ter dúvidas de muitas coisas a respeito de minha vida menos do amor que sinto. Amar não é coisa de momento ou um capricho meu. É mais, maior, melhor. É um ato que traz um valor agregado que nem consigo dimensionar. É forte. É mágico. É bom, ótimo, maravilhoso... Amar é doação voluntária, consciente e verdadeira. Sou o que sinto. E sinto agora, o mesmo que senti ontem, ou há um mês ou em qualquer tempo – sinto amor, um amor diferente de tudo o que já senti em matéria de amor. Um amor que não pede nada, mas agradece por tudo. Amor que arranca toda e qualquer dor. Amor de coração escancarado. Amo de olhos vendados ou não. Amo tateando pela saudade do que foi, é e será. Amo sem pensar duas vezes. Amo como nunca pensei amar. Amo crescendo, rompendo, redimensionado o que sou. Amo elevado ao cubo. Amo como um garimpeiro que desce às profundezas para encontrar as estrelas.
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