Daniel Campos

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27/10/2010 - Amor, amor, amor... amor

Amor, desesperadamente, amor, vem ao meu socorro porque morro de amor. Amor, não se negue amor, a socorrer um filho seu nessa selva de amor. Amor, amor, amor, preciso me alimentar de amor, amor demais. Amor que bom estar ao seu lado e poder contar com o seu fado no meu tango. Amor, por favor, amor, abençoa o nosso amor que nasceu do amor maior que há em matéria de amor. Amor, pelo amor de deus, não me acene adeus jamais. Amor, por favor, mata-me de amor antes de se indispor ao meu amor.

Amor, desesperadamente, amor, dá-me o seu todo, joga-me no seu lodo, morda-me enquanto lhe mordo de amor. Amor, me deixa devorar cada um dos seus pedaços de amor aos pedaços. Amor, ai amor, dá-me seus anjos e diabos no mesmo amor. Amor não me poupe de nenhum de seus amores de amor. Amor, meu grande amor, me tome, me beba, me coma, me vire do avesso de tanto amor, encanto amor, amor santo, mártir de amor e de fervor. Amor, amor, amor sem remédio, arranca do amor o tédio.

Amor, desesperadamente, amor, enlouqueça-me de amor porque a realidade sem amor é um completo desamor. Amor, amor, amor carrega-me em teus braços até o sepulcro, leva-me pelo seu pranto sem me fazer sofrer nem padecer de amor. Amor, amor, amor, afasta-me da saudade de amor, construindo em mim uma cidade de amor. Amor me faz amor. Amor me traz amor. Amor, tão inútil quão produtivo, trabalhe o meu amor. Amor, me lança suas lanças de cupido e me ama entre grunhidos e gemidos de amor.


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