06/07/2012 - A mulher e as mulheres Copacabana
Copacabana é mais do que um bairro, mais do que uma praia, mais do que um hotel, mais do que uma rima, mais do que uma música, é mulher. E uma mulher grandiosa em extensão e profundidade. Copacabana, talvez a mais feminina das criações divinas. Bela, atraente, apaixonante, assim é Copacabana, mulher que provoca suspiros, delírios e desejos boquiabertos. Copacabana é a mulher que por mais distante está sempre por perto. É a geografia do verbo amar. É a antítese do deserto. É o beijo suspenso no ar.
Copacabana das mulheres que se quebram como ondas. Copacabana das mulheres reais e surreais, das mulheres sereias. Copacabana das mulheres das areias, das sacadas, das calçadas, das suítes, das montanhas, das comunidades. Copacabana das mulheres que como uma legítima mulher nos marca de saudade. Copacabana, mulher bossa-nova, dos barquinhos, da leveza, da beleza em forma de sorriso. Copacabana mulher desejada, admirada, cantada, encantada, cultuada, versada para sempre mulher.
Independentemente se menina, adolescente, moça ou senhora, Copacabana é musa. Copacabana é a princesinha que habita toda mulher. E por que não também condessa, duquesa, rainha, imperatriz, deusa? Copacabana, como qualquer mulher, é tudo o que quiser. Copacabana é vida que pulsa, que lateja, que queima. Quantos amores e paixões já nasceram de Copacabana? Mulher em constante gestação, dando à luz mulheres-pétalas, mulheres-ondas, mulheres-pássaro. Salve a mulher e as mulheres Copacabana.
Observação do autor: Homenagem aos 120 anos de Copacabana
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