04/08/2008 - A geração do caos
Seja em casa, no trabalho, nas ruas, o mundo está cada dia mais sem educação. E qual a causa dessa explosão de modos condenáveis? Embora possa parecer loucura, a verdade é que o respeito perdeu em muito com a explosão de direitos. A própria base familiar foi destruída. Hoje, pai e mãe têm que obedecer aos próprios filhos, sob risco de morte. Filho pode tudo. A todo instante, leis e regras podam o poder de educação dos pais. Os jovens aprendem de forma muito mais fácil o caminho da delegacia do que o da escola. Afinal, é mais fácil protestar em favor da liberdade que o mundo lhe confere do que aceitar uma suposta disciplina.
Como diria meu avô, o mundo precisava mesmo era de uma pisa de rabo de tatu. Hoje em dia filho bate na cara da mãe, rouba o pai, mata os dois e está tudo certo. Você já reparou no noticiário quantos filhos andam matando os pais a facadas ou por estrangulamento, arma de fogo e veneno? Antigamente não tinha isso. O Estatuto da Criança e do Adolescente é uma fraude. Com toda liberdade e autoridade que concede aos jovens torna-se a ponte que leva à falta de educação, ao crime, as drogas, a indisciplina, ao desrespeito. Há um abuso claro nisso tudo. Aos mais velhos, o asilo, o ostracismo, a caretice. Aos mais novos, o poder.
Há uma inversão de papéis clara nisso tudo. Enquanto nas sociedades mais antigas havia um conselho formado por pessoas mais experientes, hoje ninguém mais ouve os adultos. Antigamente, um olhar do pai bastava para o filho tremer. Hoje, entre os jovens, não há mais o sentimento do medo. E isso é grave. É permitido dirigir em altíssima velocidade, beber como um louco, cheirar à luz do dia, brigar na rua, roubar dentro e fora de casa, fazer filho a torto e direito. Os direitos humanos tiraram o mundo dos trilhos. É claro que há direitos fundamentais que não devem ser olvidados em se tratando de crianças e adolescentes. O problema está na falta de limites que foi liberada. E, convenhamos, não é nada saudável criar o caos.
Comentários
Nenhum comentário.
Escreva um comentário
Participe de um diálogo comigo e com outros leitores. Não faça comentários que não tenham relação com este texto ou que contenha conteúdo calunioso, difamatório, injurioso, racista, de incitação à violência ou a qualquer ilegalidade. Eu me resguardo no direito de remover comentários que não respeitem isto.
Agradeço sua participação e colaboração.
livros
