Encontradas 42 obras. Exibindo página 3 de 5.
Politiquia
Politiquia é uma expressão que pode definir a junção de política e poesia, de política e fantasia, de política e hemorragia. Essa expressão não está nos dicionários, nos rodapés filosofais ou na grade de ensino, mas, se depender de Daniel, espalhar-se-á como uma pandemia. Afinal, a discussão política precisa de uma nova roupagem, menos política e mais poética. E o autor coloca sentimento nos mais variados temas desse universo repleto de seduções e traições.
A política é uma arte. O exercício da crítica, uma necessidade. Juntando em um mesmo balaio arte e crítica, Daniel se debruça, nesta obra, sobre alguns atos do espetáculo político local, nacional, mundial e universal que foram encenados ao longo de 2008. Contrariando a tendência do tecnicismo, o autor privilegia a arte sem se olvidar da crítica. Em outras palavras, os textos selecionados para esse livro compõem uma espécie de diário de bordo do lado político de um poeta.
Ao longo dos mais de cem textos que compõe esse livro, observa-se a tentativa do poeta levar poesia e romantismo a um mundo marcado pela sujeira, pela aspereza, pela leviandade, pela superficialidade das relações. Um desafio e tanto. Com arte, humor felino e um punhado de sonhos nas mãos, Daniel Campos escreve as farpas de uma cerca sem limites.
A política é uma arte. O exercício da crítica, uma necessidade. Juntando em um mesmo balaio arte e crítica, Daniel se debruça, nesta obra, sobre alguns atos do espetáculo político local, nacional, mundial e universal que foram encenados ao longo de 2008. Contrariando a tendência do tecnicismo, o autor privilegia a arte sem se olvidar da crítica. Em outras palavras, os textos selecionados para esse livro compõem uma espécie de diário de bordo do lado político de um poeta.
Ao longo dos mais de cem textos que compõe esse livro, observa-se a tentativa do poeta levar poesia e romantismo a um mundo marcado pela sujeira, pela aspereza, pela leviandade, pela superficialidade das relações. Um desafio e tanto. Com arte, humor felino e um punhado de sonhos nas mãos, Daniel Campos escreve as farpas de uma cerca sem limites.
Sentimentaria
Sentimentos em prosa. Poesias que, muitas vezes, até rimam, mas na estrutura de prosa. As estrofes saem de cena e os parágrafos sobem ao palco. Os versos se estendem e se misturam, transformando-se em linhas. Nesta obra batizada de Sentimentaria, fazendo alusão ao modo contínuo dos sentimentos no dia-a-dia, o poeta explora, com delicadeza, a poesia do cotidiano.
Alguns textos desta obra são frutos da contemplação. Outros, do sofrimento. Porém, a maioria trata mesmo de paixões e romances. Com essa obra Daniel se consolida como o poeta do amor. Mesmo sem o molde dos versos, os sentimentos palpitam ao longo das linhas, como num eletrocardiograma. Nestas páginas, ao longo dos mais de cem textos que integram essa obra, o leitor irá encontrar registros das variações poéticas geradas pelos sentimentos do mundo.
O sentimento é a única amarra desta obra, já que não há um tema-chave. O poeta conversa com personalidades mortas, como Vinícius de Moraes, traz contos, tributos, brincadeiras, provocações e até reflexões religiosas, abusa da imaginação e do intimismo, recorda a infância e se lança para o futuro, sem medo de cair ou de sumir no céu, como balão de festa junina. Nesta obra, o leitor irá se deparar com um Daniel ainda mais livre.
Alguns textos desta obra são frutos da contemplação. Outros, do sofrimento. Porém, a maioria trata mesmo de paixões e romances. Com essa obra Daniel se consolida como o poeta do amor. Mesmo sem o molde dos versos, os sentimentos palpitam ao longo das linhas, como num eletrocardiograma. Nestas páginas, ao longo dos mais de cem textos que integram essa obra, o leitor irá encontrar registros das variações poéticas geradas pelos sentimentos do mundo.
O sentimento é a única amarra desta obra, já que não há um tema-chave. O poeta conversa com personalidades mortas, como Vinícius de Moraes, traz contos, tributos, brincadeiras, provocações e até reflexões religiosas, abusa da imaginação e do intimismo, recorda a infância e se lança para o futuro, sem medo de cair ou de sumir no céu, como balão de festa junina. Nesta obra, o leitor irá se deparar com um Daniel ainda mais livre.
Suprema
Este é o terceiro livro consecutivo de poemas em versos inteiramente dedicado à mulher amada. Musa de suas canções, a composição física e espiritual de Marilene, além do amor que os envolve, dão a tônica a esse livro que traz ao alcance dos leitores um poeta mais maduro em relação ao amor. Ao longo dos mais de cem poemas estampados nessas páginas, a musa toma corpo e dá movimento à poesia. Na verdade, uma coreografia de entrega. Entrega plena.
Eroscentrismo, Marilênico e Suprema, que dá nome ao livro, são alguns dos poemas que abordam não somente o sonho, mas a realidade que envolve a criatura amada. O livro trata da supremacia de Marilene na vida de Daniel, que retrata detalhes do relacionamento, o medo da descriação desse mundo, a ânsia de querer redimensionar tempo e espaço para amar ainda mais. A inquietude do amor, mesmo com o passar dos anos, não é amenizada. Ao menos, não quando se trata de Daniel Campos.
O sentimento extrapola as barreiras, os limites e as fronteiras físicas ou não, e o poeta canta o amor de forma desesperada. Mais do que conviver, Daniel quer viver o sentimento com intensidade tamanha ao ponto de querer ser parte e, inclusive o todo, da mulher amada. Por tudo isso, a obra Suprema, que sucede Anjo Lilás e Bendicta, completa uma trilogia poeticamente apaixonada.
Eroscentrismo, Marilênico e Suprema, que dá nome ao livro, são alguns dos poemas que abordam não somente o sonho, mas a realidade que envolve a criatura amada. O livro trata da supremacia de Marilene na vida de Daniel, que retrata detalhes do relacionamento, o medo da descriação desse mundo, a ânsia de querer redimensionar tempo e espaço para amar ainda mais. A inquietude do amor, mesmo com o passar dos anos, não é amenizada. Ao menos, não quando se trata de Daniel Campos.
O sentimento extrapola as barreiras, os limites e as fronteiras físicas ou não, e o poeta canta o amor de forma desesperada. Mais do que conviver, Daniel quer viver o sentimento com intensidade tamanha ao ponto de querer ser parte e, inclusive o todo, da mulher amada. Por tudo isso, a obra Suprema, que sucede Anjo Lilás e Bendicta, completa uma trilogia poeticamente apaixonada.
Bendicta
A primeira vista, pode-se dizer que a grafia do título do livro está incorreta. Mas para Daniel Campos o nome de batismo do livro é uma palavra recém-nascida da junção entre o português e o latim. Do encontro entre bendita e benedicta, nasceu bendicta. E é assim, como uma criatura, acima de tudo, bendicta, que o poeta vê, sente e vive a mulher amada.
Bendicta pode ser considerado a consolidação da poesia de Anjo Lilás ou um livro totalmente independente. Embora as duas obras cantem o amor à mesma mulher, que é a causa de uma procura de mais de dez anos, em Bendicta, por mais uma vez, a poética se renova interna e plasticamente. Nesta obra, do princípio ao fim, a mulher amada está ao lado do poeta e a distancia e o tempo assumem outro sentido, outra forma, outra dinâmica. Ao contrário das previsões dos céticos, os sentimentos não se acomodam, tampouco se aquietam. Eles ganham ainda mais força e continuam gritando e se expondo em carne viva no papel.
Em Bendicta, os poemas aprofundam os duelos entre o sacro e o profano, entre o céu e o inferno, entre o excepcional e o cotidiano na tentativa de descobrir a mulher amada e passar essas descobertas para o papel. A mulher amada, depois de encontrada, é amada para valer, maturada e decantada em versos. É esse detalhamento da mulher e do sentimento que o leitor irá encontrar nessas páginas bendictas.
Bendicta pode ser considerado a consolidação da poesia de Anjo Lilás ou um livro totalmente independente. Embora as duas obras cantem o amor à mesma mulher, que é a causa de uma procura de mais de dez anos, em Bendicta, por mais uma vez, a poética se renova interna e plasticamente. Nesta obra, do princípio ao fim, a mulher amada está ao lado do poeta e a distancia e o tempo assumem outro sentido, outra forma, outra dinâmica. Ao contrário das previsões dos céticos, os sentimentos não se acomodam, tampouco se aquietam. Eles ganham ainda mais força e continuam gritando e se expondo em carne viva no papel.
Em Bendicta, os poemas aprofundam os duelos entre o sacro e o profano, entre o céu e o inferno, entre o excepcional e o cotidiano na tentativa de descobrir a mulher amada e passar essas descobertas para o papel. A mulher amada, depois de encontrada, é amada para valer, maturada e decantada em versos. É esse detalhamento da mulher e do sentimento que o leitor irá encontrar nessas páginas bendictas.
Caminhos De Mim
Ao longo dessa jornada poética, o caminho que Daniel Campos mais percorreu foi seus interiores. Em expedições, viagens, sonhos, buscas, inspirações interiores, o poeta percorre suas trilhas, suas grutas, seus riachos... e se depara com penhascos, corredeiras, mata fechada. A cada novo texto, o poeta se revela um pouco. E vira e revira sentimentos pelo avesso. E feito assassino mata sentimentos. E feito parideira, pari sentimentos.
Os caminhos de sentimentos de Daniel alongam e distendem, cruzam e se descruzam e parecem não ter fim. Ao menos, um fim definido, conhecido, sabido. E eis o mistério que habita o poeta e o leva a caminhar mais e mais nesse caminho de dentro.
Este livro é formado por textos de prosa, com narrativas produzidas para a pós-graduação em Jornalismo Literário, com textos perdidos na gaveta e escritos ao longo de 2006. O título do livro é sintetizado no texto homônimo que traça um perfil do poeta. Um perfil literário, poético, íntimo. Um pouco da história de Daniel desvendada em linhas. Linhas que são caminhos.
Os caminhos de sentimentos de Daniel alongam e distendem, cruzam e se descruzam e parecem não ter fim. Ao menos, um fim definido, conhecido, sabido. E eis o mistério que habita o poeta e o leva a caminhar mais e mais nesse caminho de dentro.
Este livro é formado por textos de prosa, com narrativas produzidas para a pós-graduação em Jornalismo Literário, com textos perdidos na gaveta e escritos ao longo de 2006. O título do livro é sintetizado no texto homônimo que traça um perfil do poeta. Um perfil literário, poético, íntimo. Um pouco da história de Daniel desvendada em linhas. Linhas que são caminhos.
Iroko i só! Eeró
Mais um romance onde Daniel leva o leitor para o interior. O interior físico e psicológico. O interior de lendas e o interior que angustia. Desta vez, um jovem escritor, cobrado de sua editora por uma grande história, deixa a cidade grande para retornar ao interior em busca de um segredo - a imortalidade. Entre os inúmeros causos que seu avô contava em volta do fogão de lenha, estava o causo de uma mulher que dizia ter mais de quatrocentos anos de vida. Uma mulher que havia nascido prometida a Iroko, o deus nagô da imortalidade representado por uma árvore.
O jovem rompe o universo das histórias e fica frente a frente com a árvore e a velha senhora. As histórias deixam de ser contadas pela boca de seu avô e ganham pernas tortas, cabelos brancos, vozes roucas e folhas e tronco e raízes. Em uma investigação poética, o jovem mergulha naquele universo folclórico. E chega uma hora que não sabe mais o que é real e o que é ficção. Quebra essa barreira e tudo passa a ser realidade e ficção, tudo passa a ser mentira e verdade, tudo passa a ser beleza e assombração.
Em Iroko i só! Eeró Daniel, mais uma vez, embaralha as cartas e traz a ficção para a realidade e a realidade para a ficção em uma narrativa rica em detalhes e suspense. Longe de ser uma história de terror, esse romance aterroriza a idéia de que não existe limite entre dois mundos, o real e o sobrenatural.
O jovem rompe o universo das histórias e fica frente a frente com a árvore e a velha senhora. As histórias deixam de ser contadas pela boca de seu avô e ganham pernas tortas, cabelos brancos, vozes roucas e folhas e tronco e raízes. Em uma investigação poética, o jovem mergulha naquele universo folclórico. E chega uma hora que não sabe mais o que é real e o que é ficção. Quebra essa barreira e tudo passa a ser realidade e ficção, tudo passa a ser mentira e verdade, tudo passa a ser beleza e assombração.
Em Iroko i só! Eeró Daniel, mais uma vez, embaralha as cartas e traz a ficção para a realidade e a realidade para a ficção em uma narrativa rica em detalhes e suspense. Longe de ser uma história de terror, esse romance aterroriza a idéia de que não existe limite entre dois mundos, o real e o sobrenatural.
Anjo Lilás
Em Anjo Lilás, depois de um período marcado por prosas e pela poesia métrica, Daniel se reencontra com os versos livres. Mas não é um reencontro qualquer. Poesias que continuam falando de amor, mas agora de um amor diferente. Diferente em sua dimensão, em sua forma, em seu sentimento.
Depois de 10 anos de caminhada poética, a busca pela mulher amada se concretiza. Na verdade, a busca pela mulher amada rompe os limites e alcança os céus... O poeta se vê diante de um anjo lilás (Marilene). E no beijo da amada, que é metade anjo e metade mulher, a poesia de Daniel não só se renova, mas ganha força e intensidade. Um amor intenso em corpo, intenso em alma, intenso em espírito.
Anjo Lilás traz um poeta realizado sentimentalmente falando. Mas um poeta que continua sua caminhada em busca de viver todos os segredos e mistérios que compõe a mulher amada. Mais do que nunca, o amor sai do abstrato e vem para um plano que é concreto, mas que tem asas.
Depois de 10 anos de caminhada poética, a busca pela mulher amada se concretiza. Na verdade, a busca pela mulher amada rompe os limites e alcança os céus... O poeta se vê diante de um anjo lilás (Marilene). E no beijo da amada, que é metade anjo e metade mulher, a poesia de Daniel não só se renova, mas ganha força e intensidade. Um amor intenso em corpo, intenso em alma, intenso em espírito.
Anjo Lilás traz um poeta realizado sentimentalmente falando. Mas um poeta que continua sua caminhada em busca de viver todos os segredos e mistérios que compõe a mulher amada. Mais do que nunca, o amor sai do abstrato e vem para um plano que é concreto, mas que tem asas.
Contas de Contos
Mais do que uma brincadeira poética, o nome desse livro tenta traduzir um cenário, um contexto, uma conjuntura presente em todas as páginas. Em linhas gerais, um apanhado de contos. Um apanhado de contos tendo como protagonista uma mulher. São contos curtos nascidos da observação de um poeta.
A mulher comum. A mulher especial. A mulher cotidiana. O poeta colhe todas as mulheres e tenta promover uma história única. Afinal, a mulher enquanto fêmea, enquanto Eva, enquanto natureza é única, mas uma unicidade que se desdobra em tantas personagens. Personagens de carne, osso e alma entregues a realidade de um mundo conhecido e presente em cada um de nós.
É um mundo de amores, de angústias, de sonhos, de promessas... um mundo concreto e ficcional ao mesmo tempo. É nesse cenário que as mulheres se dispõe, como rainhas num tabuleiro de xadrez. E elas se movem de um jeito próprio, tem uma beleza, uma força, uma postura próprias e uma importância ímpar. Afinal, uma rainha coloca um rei em xeque, mas um rei não faz com ela o mesmo.
Mais uma obra onde o poeta homenageia a mulher. E num gênero que ele transforma em pequenas histórias poéticas da realidade.
A mulher comum. A mulher especial. A mulher cotidiana. O poeta colhe todas as mulheres e tenta promover uma história única. Afinal, a mulher enquanto fêmea, enquanto Eva, enquanto natureza é única, mas uma unicidade que se desdobra em tantas personagens. Personagens de carne, osso e alma entregues a realidade de um mundo conhecido e presente em cada um de nós.
É um mundo de amores, de angústias, de sonhos, de promessas... um mundo concreto e ficcional ao mesmo tempo. É nesse cenário que as mulheres se dispõe, como rainhas num tabuleiro de xadrez. E elas se movem de um jeito próprio, tem uma beleza, uma força, uma postura próprias e uma importância ímpar. Afinal, uma rainha coloca um rei em xeque, mas um rei não faz com ela o mesmo.
Mais uma obra onde o poeta homenageia a mulher. E num gênero que ele transforma em pequenas histórias poéticas da realidade.
Sonetos
A benção, Vinícius de Moraes. Seja quando ainda desafinava as cordas de aço de um violão ou em invocação ao poeta que mais influenciou sua entrega à escrita, Daniel Campos, por inúmeras vezes, pediu benção a Vinícius. Além da influência passional, presente em toda obra, a inspiração estética pode ser conferido nessa obra. Seja pelo ritmo, pelo som, pela forma, o soneto foi a construção poética que mais cativou Daniel. Prova disso é que Pêssegos de Vênus, sua primeira obra, foi toda escrita em sonetos.
Anos depois, Daniel volta a entregar uma obra inteira aos sonetos. Mais maduro, o poeta tenta imprimir o seu estilo nessa forma clássica de escrever. Nesse livro, o poeta abre as gavetas e retira dali a fina flor de seus sonetos.
Anos depois, Daniel volta a entregar uma obra inteira aos sonetos. Mais maduro, o poeta tenta imprimir o seu estilo nessa forma clássica de escrever. Nesse livro, o poeta abre as gavetas e retira dali a fina flor de seus sonetos.
O Gosto de uma época
Nos idos de 2002 e 2003, o tradicional hábito de acordar domingo de manhã, ir à padaria e comprar o Jornal O Impacto, um dos principais jornais da pequena Mogi-Mirim, ganhou um outro significado. Entre pães franceses, pães bengalas e pães de torresmo, uma pilha de jornal. Só que um jornal diferente. Além das notícias sobre o cotidiano da cidade, as linhas da coluna de um poeta, escritor e estudante de jornalismo. Daniel Campos.
A expectativa de abrir o jornal e ver artigos, crônicas e contos publicados no jornal deu um novo gosto para a caminhada literária de Daniel. O poeta passa a se dedicar a prosa e, em grande parte, por influência de seu pai. Amante de jornais e da escrita, Antônio Carlos era o leitor mais assíduo. Entre o cheiro do café, os olhos do pai diante da leitura, um gosto à parte.
Além desse gosto familiar, os textos, em especiais artigos, alimentavam discussões na Câmara dos Vereadores de Mogi-Mirim. Daniel passa a freqüentar os gabinetes, as sessões, a tomar gosto pelo universo da política. Os artigos tentam despertar na sociedade uma consciência sobre a realidade da cidade. E tudo isso usando uma espécie de luva de pelica. Os artigos interferem na política da cidade e chegam até as mãos do governador de São Paulo. Os artigos poéticos mexem com a cidade e marcam época na vida de Daniel. Essa obra reúne esses textos, em uma espécie de antologia, e tenta resgatar esse gosto.
A expectativa de abrir o jornal e ver artigos, crônicas e contos publicados no jornal deu um novo gosto para a caminhada literária de Daniel. O poeta passa a se dedicar a prosa e, em grande parte, por influência de seu pai. Amante de jornais e da escrita, Antônio Carlos era o leitor mais assíduo. Entre o cheiro do café, os olhos do pai diante da leitura, um gosto à parte.
Além desse gosto familiar, os textos, em especiais artigos, alimentavam discussões na Câmara dos Vereadores de Mogi-Mirim. Daniel passa a freqüentar os gabinetes, as sessões, a tomar gosto pelo universo da política. Os artigos tentam despertar na sociedade uma consciência sobre a realidade da cidade. E tudo isso usando uma espécie de luva de pelica. Os artigos interferem na política da cidade e chegam até as mãos do governador de São Paulo. Os artigos poéticos mexem com a cidade e marcam época na vida de Daniel. Essa obra reúne esses textos, em uma espécie de antologia, e tenta resgatar esse gosto.