Daniel Campos

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Swarovski

A mulher de cristal
Não sabe o que é bem, o que é mal
Só faz o que lhe convém
Independentemente se é norte ou leste
Se é o drama da dama ou a dama do faroeste
Mira, pira, atira, delira
E acha tudo normal, natural

A dama de cristal
É suburbana
Lava roupa, varre chão
Mas na cama
É a ilusão
Que se merece, que se oferece, que se esquece
Que fenece, cresce, enlouquece
E se dá feito prece
E acha tudo normal
E acha tudo natural

A mulher de cristal
Pode se quebrar
A qualquer segundo
Em qualquer lugar
Mas ela tem medo
E vai quebrando
Realidades, cotidianos e olhares
Que vão quebrando
Pelas esquinas
De seu corpo de esgrima

Obra prima do sobrenatural
Swarovski
Mulher de cristal...


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