Daniel Campos

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Noite fosca

Quando noite
Não verei estrelas...
Embora irei sabê-las
Talvez não leia
Sequer a lua quase cheia.

Hei de esquecê-la enquanto noite
Fingir que não apareceu
E escondê-la no escuro
E por um instante achar seguro
O sol que nunca anoiteceu.

A lua que flutua
No vazio em vão
De um sonho inacabado
É o mesmo retrato falado
Traços e perdão.

Ninguém sabe
Que a distância
Deixa rastos
Mesmos na aliança
Entre os astros.

E como a lua
Anda pelas ruas
Que não se anda.

E como a sombra
Que o destino zomba
E ainda insiste e ama.


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