Daniel Campos

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30/06/2013 - Nem sempre

Não há ternura que não se perca
Nem paraíso que não se infernize
Não há loucura que dure para sempre
Nem juízo que não desapareça

Nem todo uso cai em desuso
Nem todo mal é contra o bem
Nem todo parafuso é confuso
Nem todo astral é o que convém

Há sempre um quê de trágico
No mágico que precisa surpreender
Há sempre um quê de fantástico
No elástico que precisa ceder e ceder

Há sempre um quê de beleza
Na tristeza que não tem de ser triste
Há sempre um quê de soldado
No saldo de um coração que insiste


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