Daniel Campos

Imprimir Enviar para amigo
12/02/2014 - Ela, a mulher amada

A mulher amada é convidativa
Tem olhos de candelabro
E à luz de velas queima em carne viva
Entre bocas de penumbra
E volúpias que inebriam os sentidos...
Nela, impossível não ficar entontecido,
Caído, esquecido e até perdido
De juízo, direção e fé.

A mulher amada é doce e picante
Numa mistura alucinante
De evidências e mistérios
Sendo num só instante
Pungente, quente e refrescante...
É futuro mesmo pretérito
E livre mesmo se presa
E dona da própria nobreza.

A mulher amada é lúdica quando real
É convicta do poder e da beleza
Que detém. Sensual, tem
Uma luminosidade floral
Um buquê de asas e um pedestal...
Sai voando quando quer
E faz rastejar aos seus pés
Aquele que a tem por amada mulher.


Comentários

16/02/2014, por Cristina:

Essa mulher é realmente amada. Bonito texto!


Escreva um comentário

Participe de um diálogo comigo e com outros leitores. Não faça comentários que não tenham relação com este texto ou que contenha conteúdo calunioso, difamatório, injurioso, racista, de incitação à violência ou a qualquer ilegalidade. Eu me resguardo no direito de remover comentários que não respeitem isto.
Agradeço sua participação e colaboração.

voltar