Daniel Campos

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13/02/2014 - Uníssono

Inocenta a nossa culpa, pois não há desculpa para amar tanto assim. O amor chegou, fincou raízes, germinou tanto para você quanto para mim. Acalanta o que sente e pressente o que se agiganta por vir. Nada de sumir, mas de assumir que não dá mais para pensar que pode existir qualquer fim entre você e eu. O porquê disso tudo é que o amor não deixa cego, surdo ou mudo, mas fazer enxergar, ouvir e falar de um jeito novo, e eu sorvo a novidade de amar e amar e amar com tamanha intensidade.

Perdoa o que não é à toa, pois não há perdão para o que é mais forte que a razão. Voa com a ajuda dos meus braços e se doa num outro conceito de abraço. Atenção. Silencia o não. Não há espaço para não. Só o embaraço do meu no seu no meu coração. Eu não paro. Você não quer parar. Tudo está claro, claríssimo. É só observar os efeitos e os jeitos e os feitos deste coração que amolece enquanto de nada se esquece. Enlouquece de sentir que estamos a viver um ao outro sem hora nem lugar num amar uníssono.


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