Daniel Campos

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23/04/2015 - Revirados

Tudo revirado. Tudo bagunçado. Tudo deslocado. Dentro e fora de mim. Cabeça em órbita. Coração em queda livre. Sonhos como cometas se vão distantes. Estrelas piscam como minha memória. As constelações me dizem muito e nada ao mesmo tempo. Sou navegante do espaço. Enquanto dormem contando carneiros ou expectativas, sou a própria insônia. Estou entre o pesadelo e o sonho bom, atravessando fronteiras entre planos terrestres e astrais. Sou a última nau levando o que sobra de poesia nisso tudo.


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