Daniel Campos

Imprimir Enviar para amigo
31/05/2015 - Perfumaria caipira

Cheiro de campo. De casa de fazenda. De pasto novo. De alfazema. De hortelã. De terra orvalhada pela manhã. De café e brasa no mesmo fogão. De toucinho no fumeiro. De janela de madeira. De capim molhado. Perfume de goiaba madura. De manga no pé. De pitanga vermelhinha. De banana pintadinha. Cheiro de espiga de milho. De gado. De curral. De carroça. De cipó. De jabobá. De flor de laranjeira. De trepadeira. De rosa menina. De rosa de roseira. De ninho. De barro. De lama de chiqueiro. De galinha e galinheiro. De banha de porco. De torresmo. De leite encorpado. De bolo de fubá com erva-doce. De porteira aberta. De porteira fechada. Fragrâncias de canteiro. De alecrim. De manjericão e manjerona. De alfavaca. De tomilho. De cheiro-verde. De tomate. De couve. De rúcula. De almeirão. Aroma de água de mina. De água corrente. De água de açude. De água de poço. De água de chuva. Cheiro de sol raiado. De lua cheia. De sereno de São João.


Comentários

Nenhum comentário.


Escreva um comentário

Participe de um diálogo comigo e com outros leitores. Não faça comentários que não tenham relação com este texto ou que contenha conteúdo calunioso, difamatório, injurioso, racista, de incitação à violência ou a qualquer ilegalidade. Eu me resguardo no direito de remover comentários que não respeitem isto.
Agradeço sua participação e colaboração.

voltar