Daniel Campos

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24/07/2010 - Maria menina Auxiliadora

Era uma menina, de treze anos, correndo pela paisagem árida à procura de seu destino. O vento empoeirado soprava ao longo de seus cabelos longos. Sua timidez pouco a pouco ia se anulando em seus olhos fortes. Seu nascimento foi uma espécie de milagre. Sempre teve um ar de santa. Tinha uma beleza diferente, feita de uma espécie de luz que nem o sol nem as estrelas eram capazes de gerar. Brincou muito pouco. Ainda na infância teve que deixar as bonecas de lado. Afinal, desde muito nova já tinha alma de mulher.

Sempre foi auxiliadora de quem necessitasse e acreditasse que poderia ser ajudado. Solidária e caridosa, ela jamais pediu nada em troca. Foi desacreditada, humilhada, ofendida, no entanto, jamais deixou de auxiliar. A menina mesmo menina deu coragem e esperança a uma gente perdida. Auxiliadora de tantos corações, a menina mesmo menina liderou uma revolução que mudou a história do mundo e a fé da humanidade. A menina mesmo menina foi mulher madura e determinada em sua missão.

Enquanto mártires e santos morrerem como prova de amor, essa menina fez o caminho contrário: nasceu e cresceu lutando pela fé na vida. Pela vida alheia. Conversava com anjos, sonhava com lugares bonitos, sabia que Deus tinha lhe reservado um propósito especial. Ainda não sabia ao certo o que era, mas estava disposta a servir e auxiliar, nem que para isso fosse preciso sofrer. Gostava de se vestir de azul e branco, as cores do céu que lhe envolvia como uma espécie de manto. Maria era apenas uma menina com toda a grandeza de ser Auxiliadora.


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