Daniel Campos

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02/11/2015 - Confusão

Era eu, era tu, era nós. Era todos debaixo dos mesmos lençóis. Era beijo, desejo e queijo com geleia. Era rei, era princesa, era plebeia. Era aplauso sem plateia. Eram nós, ilhós, dós. Eram tantas abelhas se dando na mesma colmeia. Era Shakespeare? Era Nelson Rodrigues? Era Dante Alighieri? Era teatro, era real, era fato, era carnal, era retrato três por quatro, era zodiacal. Era eu, era tu, era todo mundo nu. Era azul, era blue. Era blues. Era Buda, era Afrodite, era Jesus. Era religião. Era canção. Era paixão. Era impressionismo, realismo, romantismo. Era cós. Era vós. Era a voz de dentro. Era sentimento. Era necessidade, saudade, vontade. Era a anti-realidade. Era Saturno de coturno em Plutão chamando por Netuno. Era a berra da Terra. Era parte de Marte. Era arte da guerra. Era o amor que erra a mira e atira a deus dará. Era eu, era tu, era nós num pé de araçá.


Comentários

03/11/2015, por Luisa Mendes:

Lindooo


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